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terça-feira, 31 de julho de 2012


...Despintar-se

Esperar para ver o que há,
 por trás das faces ingênuas e insignificantes,
sempre brota algo que desconhecido, irrompendo.
Tudo que se espera é ver até onde você vai
Até onde consegue chegar
Até onde alcança
Até onde seu verdadeiro sorriso se desbota, amarelo.
Faces plásticas e etéreas, são, pois, dilaceradas pela verossimilhança.
Marionetes, palavra acertada para alguns e destinada para outros.
Formidável! Lastimável! Paradoxo ou oximoro?
Pessoas dúbias, angústias, volúveis, instáveis, essência humana!





sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Conflitos

Às vezes é preciso sentir no âmago a dor de perder... a dor de ser derrotado, haja vista que você é mais um nesta engrenagem... um dia perder é o destino, noutro vencer é o lema! (Isso é o que dizem).
Buscar entender aquilo que seu obscuro interior grita é mergulhar nos subúrbios escondidos, nas partes disjuntas de um eu que nem sempre tem a razão de ser.
Talvez seja, a única solução, calar-se frente a algo que é maior: a força motriz do que está dentro é atenuada pela esbórnia realidade, que, tampouco é o real.
Trepidar ao ouvir essa voz, que soa e ressoa visceralmente, é comum... deixá-la falar por si é, impreterivelmente, impossível! “Você não pode!”
Convencionalismo é motor da grande engrenagem, encaixar-se fora do arquétipo é ser considerado uma peça, senão um número, que deva ser desarticulado das demais e descartado!