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sexta-feira, 3 de julho de 2015

Do ser

Não busco o indecifrável,
 indefinível!
Busco apenas o limite, muro tênue, 
muro forte!
Estar sob a linha, surda e invisível,
 amoralidade.
O que, deveras, aparece não é! Não é, 
simplesmente.
Urge que se atente, essencialidade. 
Essência.
Nesse zigue-zague, existe um movimento de ser
e deixar de ser.
As lembranças tentam segurar o pano de fundo da imutabilidade,
Não conseguem,
Porque também não  são imutáveis.
A vida passa, corre, 
baça!

O homem é, por um tempo, foi, 
era.